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A maldição da maquinaria

Entre as mais viáveis de todas as ilusões econômicas está a crença de que a máquina, na realidade, cria desemprego. Destruída mil vezes, tem ressurgido sempre das próprias cinzas com a mesma firmeza e o mesmo vigor. Sempre que há prolongado desemprego em massa, é a máquina que, novamente, leva a culpa. Essa falácia é ainda a base de muitas manifestações de sindicatos. O público tolera tais manifestações porque acredita que, no fundo, eles têm razão, ou sente-se demasiado confuso para ver com justeza por que estão errados. A crença de que as máquinas causam desemprego, quando mantida com alguma consistência lógica, conduz a ridículas conclusões. Devemos estar causando tanto desemprego com o aperfeiçoamento tecnológico de hoje em dia, quanto o homem primitivo deve ter começado a causar com os primeiros esforços feitos no sentido de poupar, para si, trabalho e suor inúteis. Para não irmos muito longe, consideremos The Wealth of Nations, de Adam Smith, livro publicado em 1776. O primeiro c